Que melhor maneira de encerrar as atividades do ano do que com uma caminhada pelo meio ambiente! Saímos com o tempo fresco, em direção à Gafanha do Carmo, e pudemos caminhar pelo Caminho do Praião, observando a fauna e flora ao longo do canal de Mira. Na viagem de regresso aproveitámos para exercer a nossa cidadania e, munidos de luvas e sacos, fornecidos pela SUMA, recolhemos os resíduos que encontrámos pelo caminho. Recolhemos muitos resíduos o que mostra que ainda somos poucos preocupados com o lixo deitado no chão, mesmo sabendo que o lixo sai de nossa casa mas não da superfície do planeta...
No dia 29 de maio, os alunos da Escola Básica da Gafanha da Encarnação Norte realizaram uma visita de estudo a Aveiro à Oficina do Doce e participaram, ainda, num passeio de barco moliceiro.
Os alunos foram à Oficina do Doce e andar de barco.
Quando ambas as atividades terminaram, todos os alunos foram almoçar no Rossio e ainda tiveram tempo para brincar. Por volta das 15:00h, todos os alunos regressaram à escola, cansados mas muito felizes.
O AEGE assinalou o Dia Mundial do Ambiente, 5 de junho, com um conjunto de ações sobre a temática das alterações climáticas, que decorreram na Escola Básica da Gafanha do Carmo e na Escola Básica da Gafanha da Encarnação. Para isso contámos com a preciosa colaboração de Mónica Ribau, licenciada em Comunicação Social e mestre em Gestão e Políticas Ambientais, atualmente doutoranda do Programa em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvovimento Sustentável, na Universidade de Lisboa. Entre várias atividades exerceu funções como jornalista na área da informação e dos conteúdos, na SIC e SIC Notícias. Foi no concelho de Ílhavo, onde viveu até à sua juventude, escuteira e com Ílhavo no coração, que cresceu de perto com iniciativas como o Eco-Escolas e o Ambúzio.
Foi neste contexto que, em casa, lembrou que este é um tema que nos toca a todos e ajudou-nos a construir a receita das alterações climáticas. Ficámos a conhecer um pouco melhor os ingredientes e como se conjugam neste processo complexo. Em Tuvalu, um país do pacífico sul, cercado pelo oceano e castigado pela seca, diz-se que a nação tem os dias contados podendo desaparecer ainda este século devido às alterações climáticas. E nós? Vamos continuar a desviar o olhar e fingir que este é um problema distante?